Divirta-se!
sábado, 11 de julho de 2009
Primeiros capítulos para baixar.
Adoro a internet e a possibilidade de democratizar o acesso a cultura. Segue links para baixar os 3 primeiros capítulos da série.
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Som e Furia
O teatro de diversão e o teatro público
Quinta-feira, terceiro capítulo de Som e Fúria.
Muita coisa começa a mudar.
Narrativamente, a história começa a ficar mais centralizada e o ritmo dos acontecimentos diminui. Assim, fica mais fácil acompanhar a história. Mas o que mais me chamou a atenção neste capítulo foi a bofetada na cara dos espectadores de musicais. Afinal, os personagens mais toscos da série vividos por Dan e Casé têm como projeto acabar com a temporada de clássicos do municipal e inserir os musicais que, segundo eles atraem mais público e "eu consegui entender a história".
Muita gente que critica o teatro e diz que não gosta de frequenta-lo o faz dizendo que sai do teatro não entendendo nada e que tem que pensar muito, por isso não gosta. Este público se deleita com a inauguração do Teatro Abril, em São Paulo, que já montou "A bela e a fera", "Os miseráveis", etc, etc, etc.
Não quero dizer com isso que sou contra os musicais. Eles têem seu papel. São divertidos de se ver e gostosos de se ouvir. A gente tem que diversificar. Está certíssimo a iniciativa privada em montar o seu teatro e enchê-lo de musicais digestivos. Mas daí exigir do poder público que este faça o mesmo, aí já é demais!
E esse é o grande barato desta série. Além de provocar muita gente, pode, de repente, gerar esse debate.
E o público?
Bem, este deve ser cativado e treinado para ver a diversidade, mas sobre isso, volto em uma outra hora.
Imagens: Teatro da Vertigem e Teatro Abril.
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Piadas internas marcam o humor da série.
Depois do segundo capítulo começo a ter certeza de que Som e Fúria está baseando demais sua comédia em "piadas internas". O que para mim, convenhamos, é ótimo.
O que chamo de piadas internas são tirações e humores que só quem está ligado ao teatro entende.
Por exemplo, o crítico da Cia chama-se Bárbaro. Quando o personagem do Felipe Camargo começa a insultar o crítico ele está, na verdade, cutucando a famosa crítica de Shakespeare, Bárbara Heliodora.
Já o novo diretor da Cia, Oswald Thomas é a caricatura perfeita do Gerald Thomas, com seus estrangeirismos e excentricidades.
Hilários!
Vamos continuar acompanhando.
Nas próximas postagens falarei da trilha sonora que, até agora, está inteira num mesmo grupo dos anos 70. Tu sabes qual é?
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
Tudo na medida certa.
O primeiro capítulo de Som e Fúria definitivamente valeu a pena.
Primeiro pela agilidade como as coisas acontecem. Meirelles sabe diferenciar a linguagem cinematográfica da televisiva, sem ser óbvio. O ritmo que ele imprime te deixa ligado e, ao mesmo tempo, não utiliza somente chavões como plano e contra-plano 3x4.
Segundo:
É despudorado!
Quem convive com o mundo do teatro sabe que ele expôs as feridas logo de cara. Hipocrisia, falsos parabéns e discursos para agradar o ouvinte, pessoas angustiadas e constantemente em crise, atores e atrizes que se acham mais do que são, egos inflados, etc, etc, etc.
E fica aí a grande dúvida:
Se®á que esta temática vai interessar a massa televisiva?
Acompanhe neste blog outras opiniões.
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